A Montanha

Um professor, que iniciou o semestre significando, para mim, apenas como contradição político-ideológica, começa a chamar atençao pelo embasamento, pela qualidade como profissional. Aos poucos ganha terreno, faz piada, estimula, torna aquele momento massante por natureza, agradável, pelo esforço. Assim, com o tempo, mostra que a crítica vai além do posicionamento, mostra como a sabedoria é interessante. Incentiva, cobra, explica, repete, abre horizontes, alternativas, e quando nada mais é esperado e todo talento é reconhecido, mostra-se amigo. Mostra que o profissional nunca será feito apenas disso. Mostra o humano por trás profissional.

A tragédia do dia 17 de julho, levou embora uma pessoa que por muito pouco tempo esteve presente na minha vida, mas certamente, nesse pouco tempo se mostrou um exemplo que seguirei pela vida a fora.

15 dias antes do que aconteceu, no dia 2 de julho, encerrando sua estada docente, disse algumas palavras, que inclusive reproduzi parte nesse blog sem o devido crédito, à turma que tive grande prazer e sorte de participar.

"Não adianta chegar em cima da montanha,
sem ter com quem comemorar!"

Uma grande pena, é que ele nao esteja junto para comemorar quando eu chegar em cima da montanha, mas pode ter certeza que tem grande participação nesse caminho.

Professor Paulo de Tarso Dresch da Silveira. Assim será lebrado.